O autismo consolida-se até os três anos de idade, quando os neurônios responsáveis pelas interações sociais e pela comunicação estão se formando. Embora o autismo não tenha cura, na medida em que esses neurônios se desenvolvem, é possível estimulá-los, e os benefícios ao cérebro dessas crianças é significativo. Já houve estudo demonstrando que intervenções comportamentais chegaram, inclusive, a normalizar a atividade do cérebro de algumas crianças com TEA.
Anos atrás, somente se falava em diagnósticos de TEA a partir dos cinco anos de idade. Hoje, profissionais treinados podem ser capazes de observar o TEA em crianças a partir de 12 meses; em alguns casos, até antes de completarem um ano. E a melhor notícia de todas: quando a intervenção é iniciada até os três anos, a melhora pode ser de aproximadamente 80%!
Felizmente, os pais hoje em dia estão perdendo o medo de enfrentar a dificuldade e a dor que esse problema traz consigo, e buscando ajuda profissional mais cedo. Adoraria, nos próximos anos, ler mais sobre a aplicação de terapia comportamental em crianças pequenas com TEA e, possivelmente, sobre casos de crianças que saíram do espectro. E daqui pra frente é por minha conta: ainda que o bebê apresente apenas uma das características do transtorno (evitar contato visual, preferir objetos a pessoas, dentre outros), ou se se notar apenas uma estranheza no comportamento ou desenvolvimento da criança, não hesite em questionar e buscar esclarecimento. Uma vida nova para a família toda pode estar nascendo aí.
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