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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Pra ficar na minha história

Não me importa quem você é. Não me importa se te conheço desde pequena ou se te conheci hoje. Nem quero saber suas origens. Tanto faz se você é meu familiar ou não. Muito menos noto a roupa que você está vestindo ou sua posição social.

O que me importa mesmo é como você me faz sentir. É por isso que vou me lembrar de você amanhã, ou afastá-lo de mim. É assim que eu sou. Se quer ficar na minha vida, precisa me fazer sentir bem. E por bem eu quero dizer mais feliz, mais animada, acolhida, mais sábia, ou de qualquer forma mais completa. Gosto de gente que me traz vida e aprendi a, sem esforço, me livrar de pessoas que me sugam energia, de uma forma ou de outra. A vida é curta. Eu quero ficar bem ou ficar melhor.  

Não precisa me amar. Precisa passar amor com o olhar, gesto, palavra, atitude, com seu jeito de ser. Pouco me importa o que você efetivamente pensa de mim, só importa que me entregue algo de positivo (apenas não se contradiga). 

Essa é a grande vantagem do passar do tempo: tudo que a gente aprende vivendo. É como se meu corpo rejeitasse  o que é do mal, nocivo. Como um tipo de alergia, meu corpo reage ao ruim e o expulsa. Não consigo mais ficar com o que me abate. Por isso, se quiser ficar na minha história, esqueça aparência, dinheiro, e nem precisa escolher a dedo o conteúdo, basta vir com o coração aberto. 





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